OKS 432 Massa termorresistente
Lubrificação de chumaceiras de rolamento no fabrico de papel
O OKS 432 é uma massa especial para alta temperatura à base de óleo mineral com sabão de complexo de alumínio como espessante e aditivos EP adicionais. Foi concebida para a lubrificação de chumaceiras de rolamento e de deslizamento sujeitas a cargas elevadas e temperaturas até 190°C. A massa reduz a fricção e protege as chumaceiras eficazmente contra corrosão e sujidade do exterior.
O papel faz parte da nossa vida. Está presente quando lemos o jornal em casa pela manhã ou folheamos uma revista numa sala de espera, fotocopiamos ou imprimimos documentos no trabalho, escrevemos cartões de felicitações ou embalamos presentes de Natal. Dia após dia pegamos em papel, naturalmente, sem perder tempo a refletir. Refletir! Sobre o quê? Por exemplo, sobre a verdadeira origem de tanto papel. Ou sobre o seu modo de fabrico.
O papel é fabricado à base de celuloses ou fibras obtidas por métodos mecânicos ou químico-mecânicos a partir da madeira. Antigamente, o papel tinha de ser obtido manualmente por um processo oneroso de prensagem e secagem a partir de uma pasta, pelo que era incomportável para o homem comum, sendo usado apenas nos scriptoria dos mosteiros, nas salas de cópia das repartições públicas e alcaidarias e nas oficinas para a produção de livros e de documentos importantes.
Atualmente, o papel é produzido mecanicamente em larga escala industrial. As matérias-primas são dissolvidas com água e separadas em fibras individuais. Para obter a qualidade de papel desejada, estas fibras de papel são tratadas antes de ser introduzidas na máquina de papel. Na máquina de papel, na sequência das diferentes fases de produção, compostas por alimentação, crivo/moldagem, prensagem, pré-secagem, prensagem de colagem e secagem final da pasta de papel, é criada uma folha contínua de papel que, no final do processo de produção, é enrolada num tambor, podendo atingir 100 toneladas de peso.
O fabrico de papel propriamente dito processa-se na área de crivagem ou moldagem, em que as fibras de papel são introduzidas num crivo e drenadas com o objetivo de obter um velo cada vez mais denso com cerca de 20 % de matéria seca. Este velo é transferido para a secção de prensagem, composta por vários cilindros, para nova drenagem e obtenção de cerca de 45 % de matéria seca. Posteriormente, na secção de secagem, a folha de papel é conduzida por um elevado número de cilindros ocos aquecidos a vapor, para aquecimento e evaporação da água remanescente, que lhe conferem cerca de 94 % de matéria seca.
Determinadas propriedades do papel, como a capacidade de inscrição ou de impressão e a coloração, podem ser influenciadas na prensa de colagem com a aplicação de adjuvantes químicos e corantes na superfície da folha de papel.
Exemplo de utilização
Um grande fabricante de papel na China utiliza a massa termorresistente OKS 432 para lubrificar as chumaceiras de rolamento e de deslizamento das diferentes unidades que transportam as folhas de papel através de máquinas de papel com comprimentos que chegam a atingir 100 metros.
A elevada força de tração exercida pelas folhas de papel dentro das máquinas de papel durante o funcionamento provoca uma solicitação extremamente intensa destas chumaceiras. Acresce que o processo de fabrico de papel, pela sua especificidade, sujeita ainda as chumaceiras a elevadas temperaturas ambiente e à exposição a água e vapor de água. A massa termorresistente OKS 432 permite o funcionamento em segurança das chumaceiras mesmo nestas condições de utilização. Garante deste modo menos paralisações e por conseguinte períodos de utilização significativamente mais longos, além de reduzir de forma comprovada os elevados custos de manutenção e reparação destas máquinas complexas.
Esta unidade de produção consome cerca de 600 kg de OKS 432 por ano.
Vantagens e benefícios
- Margem de temperatura de utilização até 190°C
- Boa resistência à pressão
- Muito boa proteção contra o desgaste e a corrosão
- Boa resistência à oxidação e ao envelhecimento